segunda-feira, 26 de março de 2012

PARQUE DA CIÊNCIA=CERÂMICA BÁSICA





A queima no forno à lenha foi perfeita, nenhuma peça quebrou. A lenha usada foi eucalipto e plátano. As duas estavam estocadas, super secas. É muito fácil fazer uma queima com estas madeiras. O diâmetro delas, para o final da queima , de duas horas, é de 5 a 8 cm, os galhos finos, portanto. O forno é econômico, foi gasto um quarto de metro cúbico, por aí. O forno estava atulhado de peças. Esta queima é feita com as peças modeladas na primeira etapa do curso. Por isso, nesta segunda parte, no primeiro dia dá-se o acabamento, no final do dia, enfornamento. NO segundo dia é feita a queima, 8 horas. NO terceiro dia começa-se a modelar novamente, mas, daí, cada um já tem um plano de ação, quer modelar isso ou aquilo. As técnicas foram passadas na primeira etapa = rolinhos, colada de placas, panelas, modelado livre, ferramentas, etc. O enfoque, nesta segunda parte,é o acabamento. NO quarto dia, encerramento, fiz uma queima com vidrado, a 980 graus centígrados, cada um escolhendo uma peça que tinha sido queimada no forno à lenha. Dá uma abertura de possibilidades cerâmicas para quem não conhece a técnica, que é a mais barata de queima de vidrado. NOrmalmente levo o transparente 096, mais óxidos de cobre, cobalto e cromo. Preparo as soluções na hora e dá uma boa variedade de cores, com a redução do cobre, suficiente para a demonstração. Na hora de colocar as peças na serragem, esta não existia pois tinham limpado a oficina de marcenaria. Mantive o forno a 980 graus por algum tempo até se conseguir uma alternativa que foi compostagem semi-seca, que estava numa pilha. Compostagem = restos de vegetais triturados e empilhados para ser usado como adubo. Foi esquisito, era a única saída, mas funcionou! Tenho improvisado muito.....
A qualidade do modelado na segunda etapa do curso foi evidente. Acho que o interesse que as pessoas demonstraram na primeira etapa apareceu nesta segunda etapa. É bacana ver a melhoria do acabamento, o soltar das amarras para tentar realizar o que se deseja. Um curso quem faz são os alunos, sem eles, sem essa vontade que eles demonstram, o resultado é mixuruca, sem graça. Outra coisa curiosa é que a semana sem aula parece que foi trabalhado, sem ter sido feito nada. No retorno a melhoria está presente, o tempo parado amadureceu o modelado.

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