terça-feira, 21 de junho de 2011

ENCERRAMENTO DO CURSO EM TIJUCAS DO SUL-PR







A segunda parte do curso que eu ministro, de Cerâmica básica, sempre é mais gratificante e menos mão de obra. Porque os alunos já começaram a aprender como preparar a sua própria massa, usando as argilas disponíveis. Vejam que não é comprada massa pronta, mas preparada a massa, com várias argilas, areia e pó de tijolo. Depois ainda tem o aprendizado das técnicas, o acabamento e a queima. A queima sempre é o mesmo problema, quem nunca assistiu ou participou de uma queima de cerâmica, sempre confunde com queima de forno de panificação. Acha que qualquer lenha serve, o que não é verdade. O que sempre recomendo é o eucalipto. Maior caloria, produz fogo sem deixar brasa. É o ideal. A primeira queima é a pior: a lenha estava muito molhada e ainda velha e nem toda era eucalipto. Tive que ajudar a rachar alguns tronquinhos de eucalipto para pegar um bom pique no final da queima. Mas faz parte. A queima ficou boa. É difícil antecipar toda a problemática de lenha, ainda tem o fato do forno, na primeira queima, ainda não ter sido queimado, está úmido, a massa do rejunte ainda não secou, nem queimou. Assim, na segunda queima será melhor e da terceira em diante o forno entra em equilíbrio.
Nesta segunda parte sempre há uma melhora considerável na qualidade das peças cerâmicas produzidas. Considere sempre que dos 12 alunos, nenhum ainda tinha trabalhado com cerâmica. Isso dá diferença numa turma. É preciso explicar tudo certinho, repassar individualmente, depois solicitar a colaboração de quem aprendeu. Mas estou com prática nisso.

Sempre dou corda para o que cada pessoa quer aprender. Primeiro peço para fazer uma peça qualquer e, a partir daí, vou mostrando a técnica que se deve usar para cada forma construída. Nunca mostro meu trabalho inicialmente. Sempre, ao final do curso, apresento o que faço, para não influenciar. Gosto que cada pessoa siga seu próprio caminho.
É difícil começar a aprender cerâmica. Montar uma peça com paredes de mesma espessura que esteja razoavelmente certa, depois dar acabamento. Fazer uma panela, já de primeira viagem exige concentração, esforço. A técnica de fazer sair uma panela de uma pelota de barro é um desafio. Mas é apenas um começo. O caminho mesmo cada um deverá seguir depois do curso.
Tijucas do Sul pertence à região Metropolitana de Curitiba, mas não é influenciada pelo pique cultural da capital do Estado.
Foram 12 alunos que participaram do curso e como mantiveram a presença regular nos oito dias de curso, como prêmio, no último dia levei um forno de raku e vidrados e fiz uma queima com as peças biscoitadas no forno à lenha. O resultado é sempre muito bem vindo e agradecido. Ilustra de forma brilhante as possibilidades de vidrados, para quem não conhece essa queima simples e rápida, bem como econômica do Raku.
Mas, meus queridos, sinto que está chegando ao término da minha jornada de geração de renda, destes cursos rápidos.Preciso mais, muito mais,continuar, reforçar o aprendizado. Mostrar outras queimas, os vidrados, a alta temperatura. Melhorar a forma, burilar a forma, buscar valor agregado ao produto. Tudo isso, somente ampliando o curso, o que não é possível no esquema deste curso.
Enquanto isso, nosso sol chega ao final de sua jornada anual até seu ponto mais ao norte (na verdade é aparente, já que é causado pela inclinação do eixo da terra). Hoje é o solstício de inverno. O amanhecer foi muito bonito. O arrebol foi fantástico, estava a postos com a nikon apreciando, reiterando meus pedidos para uma vida planetária mais inteligente.
Além das fotos, registro aquele sentimento ancestral de marcar o local de solstício aqui na minha casa, pelo prazer de marcar e saber o movimento anual do sol, em que ponto ele nascerá nos solstícios e equinócios.A vida que se repete em toda a sua beleza e mistério. Em primeiro plano sempre o mesmo pinheiro e ao fundo o Pico Paraná. As peças do cenário sempre as mesmas, mudam as cores e também o fotógrafo.

domingo, 19 de junho de 2011

SAMBAQUIS/ARQUEOLOGIA









Neste final de semana, juntamente com os demais alunos da cadeira de Arqueologia do Paraná, da Universidade Federal do Paraná, fui visitar um Sambaqui e um abrigo sob rochas. O primeiro feito pelos indígenas e o outro ocupado por eles. Sambaquis são morros de conchas, principalmente ostras, berbigão e almejoa (almeja), construídos pelos indígenas (sambaquianos) desde o norte do Rio Grande do Sul até o Rio de Janeiro. Os locais escolhidos para a construção são sempre em pontos estratégicos de grande beleza cênica e possivelmente para ficar desfrutando ao máximo da fartura e do "dolce far niente" do dia a dia. Bons tempos aqueles em que ainda não tinha sido implantado obrigatoriamente este nosso sistema de vida, horário de trabalho integral, etc. Parece-me que o período máximo de trabalho semanal era igual ao nosso oficial diário. Os sambaquianos viveram no nosso litoral por 6 a 7 mil anos. A cerâmica chegou somente no início da era cristã. Muito interessante, no estudo na Arqueologia, é sua inter-relação com a Geologia. O avanço e o recuo do mar que já esteve 120 metros abaixo do atual nível, depois chegou no nível atual, mas oscilou durante várias ocasiões, o que obrigou a população indígena a acompanhar o ritmo de subida e descida. Por isso, possivelmente, os sítios mais antigos da ocupação estejam sob a água do mar, inclusive de povos que estiveram por aqui antes da subida do mar, ou seja, anterior a 12 mil anos atrás. As teorias migratórias apontam pelo caminho usado no Alaska, no Estreito de Behring, que ficou durante um espaço grande de tempo ligado à Ásia por uma faixa de até 1500 km, para o início da ocupação dos continentes americanos. Dalí se espalharam. Alguns defendem uma outra onda migratória costeando com embarcações o Pacífico e o próprio Estreito de Behring.
Subidas e descidas menores do nível marinho aconteceram e isso pode ser visto pelos sinais na costa. Por exemplo, na Praia da Pinheira, em Santa Catarina, próximo a Parque Estadual da Serra do Tabuleiro isso é bem visível, porém seus sinais estão sendo destruídos pela exploração imobiliária. Estas subidas e descidas, juntamente com a erosão da Serra do Mar moldaram aquelas faixas de terras planíssimas que se encontram no nosso litoral. Estou fazendo uma síntese da síntese.
Este morro de sambaquis que mostro na fotografia deve ter uns 25 metros de altura, chutando. O Paraná tem 300 sítios de sambaquis catalogados e apenas 27 estudados. Muitos deles foram destruídos porque durante muito tempo foram usados como material para fabricação de cimento, uma vez que as conchas são formadas por carbonato de cálcio. É o mesmo material do calcário, das grutas calcáreas que muitas, também, destruídas para fabricação de cimento. Inclusive, neste sentido, recentemente, estavam tentando abrir um espaço na legislação para exploração de minas de calcário para cimento sem ao menos fazer um levantamento mais preciso sobre a possibilidade de existirem grutas com estalagtites e estalagmites ou outras belezas naturais. Na foto em frente ao morro ao sambaqui, que está totalmente coberto por vegetação estão o Prof. Laercio e o, de chapeu, Prof. Luis Claudio Symanski, este o mestre das duas cadeiras que cursei.
No Abrigo sob rocha que visitamos, são encontrados pedaços de cerâmica da chamada Tradição Itararé de grupos ceramistas que emigraram do Planalto Central brasileiro para o sul, dando origem aos Kaingang e Xokleng. Este abrigo é pequeno, são apenas algumas rochas que formam um abrigo natural. Não é como caverna, apenas a pedra de dimensão maior, talvez uns 6 metros de altura, inclinada, que forma um espaço agradável e protegido. Vimos, também, um buraco artificial, fora do abrigo, possivelmente local de construção de casa subterrânea, cujo uso era comum. A localização também era privilegiada: próximo a um Rio de boas dimensões, rodeado pela Serra do Mar, num ponto alto. Tudo muito bem escolhido.

Terminou o meu semestre letivo de Arqueologia e das duas Disciplinas que cursei. Fiquei feliz por ter conseguido levar até o final estas duas disciplinas. Faltei apenas uma aula de cada uma das matérias, porque fui ao Encontro Internacional de Ceramistas em Sampa. Mesmo quando estava dando aulas em Tijucas do Sul, saía com tudo, a mil, para chegar antes das 18 horas em Curitiba, para assistir às aulas. Fiquei triste porque as aulas terminaram. Agora vou repensar tudo, olhar e reler a pilha de livros que comprei, 20 unidades, mais um monte de xerox e artigos buscados na internet.
Todavia, vou continuar estudando, deixar sedimentar este conhecimento que foi muito importante para a minha vida, e que me deixa embasbacado quando faço um paralelo sobre a rapidez com que a presença humana vem mudando o Planeta.
O Ser Humano chegou recentemente neste continente ( de 12 a 16 mil anos), há apenas 12 mil anos que deixou de ser Coletor/Caçador, no mundo inteiro, para fundar o que chamamos de cidade, a Revolução Industrial tem trezentos anos, apenas, nem faz cem anos que descobriu que a Via Láctea era apenas uma galáxia, a Energia Nuclear tem 66 anos de vida, a internet é de quase ontem. Claro que não estou negando as conquistas da Humanidade. Mas a Vida, a Vida mesmo, essa vamos relegar a um segundo plano. O Planeta, o Ser Humano, quase não interessa, o negócio é avançar nesta escalada de destruição rumo ao Conhecido. Conhecido:acabar loucamente com as belezas naturais, entupindo o Planeta de escórias, lixos e eliminando diariamente espécies desconhecidas.
Quando é que vamos começar a verdadeira Civilização?

domingo, 12 de junho de 2011

FRIO/ALTA TEMPERATURA














Nestes dias de frio está muito bom fazer queima de alta temperatura, mesmo à gás. Duas geadinhas, leves, que ainda nem queimaram as folhas dos abacateiros.


Continuo fazendo massas com adição de materiais que vou encontrando. Até cinzeiro faço, vejam. Gosto desta forma que encontrei para cinzeiros, apesar de estarem em baixa pela proibição de fumar em quase todos os lugares, que acho meio esquisita, tendo em vista a quantidade de inseticida que se joga nos alimentos não orgânicos. Sem falar da poluição atmosférica, afinal é uma média. Cigarro, quando prejudica o fumante passivo, daí, sim, tem que ser solucionado. O fumante tem que tomar um chá de simancol e jogar fumaça pro outro lado. Eu mesmo gosto de um bom charuto, tamanho Churchill, de uns bons 18 a 20 cm, cubano, de preferência. Aliás, Monte Cristo e Cohiba são iguarias,

infelizmente nem sempre posso comprá-los.... Mas, como medida de segurança, fumo somente um charuto, no final de semana, mas o faço como ritual, aproveitando cada baforada, degustando a nicotina. São quase duas horas de meditação. Ontem, enquanto fumava, fiquei sentado observando os pássaros que vêm comer os caquis, que este ano deu uma produção baixa. Daí saíram as fotos de aves.







As massas que usei para fazer as cerâmicas das fotos são preparadas com argila branca, sempre com um pouco de argila vermelha, bem plástica, que me dá a melhor plasticidade prá massa.Incluo, também, vários tipos de chamote e pedaços de rochas grosseiros, como textura. Os vidrados são de argila bem vermelha, de barranco, esfarelenta, mas moída em almofariz e peneirada malha 80, com um leve percentual de feldspato.



Andaram sugerindo-me: escreva menos e coloque mais fotos. Não modele mais mulheres peladas. Faça isso, faça aquilo. Lembrei do nosso poeta Leminski, olhei pra os calcanhares e perguntei :que é aquiles?

quinta-feira, 9 de junho de 2011

ARTESANATO CERÂMICO/ARQUEOLOGIA
















Tenho visto bastante artesanato cerâmico à venda e meditado sobre este assunto. Existe muitas qualidades de artesanto. Sempre discuto a diferença entre o rústico e o mal feito, não dá para confundir. O acabamento é essencial, o mal
feito precisa ser solucionado. Ou

melhorando a técnica, ou tendo mais paciência para completar o serviço.


Como dou aulas para iniciantes em cerâmica, fica difícil, em muitos casos,



tentar segurar a ansiedade de completar a peça. Eu mesmo sofro disso. Olhando para o artesanato do Pará, estou mostrando uma pequena comparação. A cerâmica
Marajoara é muito admirada e contrabandeada há muito tempo. Está espalhada pelo mundo inteiro. A Tapajônica, também. As duas são lindíssimas e acho que são o ponto alto da arte cerâmica no nosso país, da cerâmica arqueológica (não estou esquecendo as demais cerâmicas, a tupiguarani, kaingang, etc). Vejam o livro da Denise M.C. Gomes = Cerâmica Arqueológica da Amazônia, fartamente ilustrado. Os vasos com cariátides da cerâmica Santarém é de um modelado e concepção estética fantásticos. A Marajoara usa mais retirada e colocação de massa, não no sentido modelado como o é a Tapajônica/Santarém. Trata-se, também, da Marajoara, da Tradição Policrômica (usando caulim para o branco, tonalidades de vermelho e amarelo, mais o preto) que quase não tem na cerâmica arqueológica do nosso território, vai aparecer na tupiguarani, aqui do sul. A Cerâmica Santarém é recente, assim como a Marajoara. Esta última de 300 a 1400 DC e a primeira de 900 a 1600DC (Arqueologia da Amazonia, de Eduardo Gomes Neves), Aconteceu ontem. Já terminou, fut! Já levaram embora quase tudo, inhácata!
Estou pensando muito neste trabalho de cópias de peças de tradições cerâmicas antigas. É difícil posicionar-se corretamente. Existe a sobrevivência das pessoas, o respeito que temos que ter pela necessidade financeira.
Cada grupo consegue desenvolver seu trabalho na medida em que recebe um apoio institucional ou empresarial, para levar em frente sua sobrevivência. O artesanato do Pará é baseado em cópia, o preço, aqui para o Sul do Brasil, é baixo. Aquele da Serra da Capivara, usando desenhos rupestres, já é uma releitura, queimando sua cerâmica em alta temperatura, seu preço é mais alto, em comparação ao primeiro. Tenho a certeza de que as indústrias, principalmente aquelas que usam o meio ambiente como fonte de sua matéria prima, deveriam canalizar uma parte de seus lucros para o desenvolvimento de formas simples de trabalho e investirem pesado para a melhoria financeira, ao longo do tempo, de comunidades que precisam de apoio. Os recursos do planeta são limitados, é preciso redistribuir o patrimônio retirado da Natureza. Treinar pessoas que estejam dispostas a sobreviverem de um trabalho, investir durante um período de 3 a 5 anos e depois deixar que as pessoas caminharão com suas próprias pernas, tenho certeza. O que se deve evitar é treinar um pouquinho e depois abandonar, isso não é bom. Causa muita frustração. Sou fã do projeto Ñandeva de Fóz do Iguaçu, PR, patrocinado pela Itaipu. Investimento grande com resultados excelentes.
Eu poderia desenvolver este tipo de artesanato. Fazer um levantamento dos potenciais da região, conceber uma releitura e depois desenvolver um artesanato consistente, de qualidade, com a identidade local. Estou falando de cerâmica, claro. Aliás, ando louco para entrar num trabalho desses, que valha a pena, que dê um retorno também prá mim, como resultado de todos estes anos que estou estudando e somando esforços e treinamento para repassar isso.
Quem quer , quem quer???
A peça da primeira foto é original da cultura Santarém, as demais artesanato do Pará.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Tijucas do Sul - PR




Estava parado em meus cursos de geração de renda patrocinados pelo Senar. Agora neste começo de junho, com uma geada braba pela manhã, com luvas para não endurecer os dedos fui dar um curso em Tijucas do Sul, próximo de Curitiba, a 90 km do meu ateliê. Mas não estava desacostumado. Em Tijucas do Sul encontram-se argilas de qualidades várias, caulins, filitos, inclusive, mas principalmente argilas. Compor uma massa, nestes lugares, é quase mais difícil, porque as argilas daqui, por serem de qualidade superior, são próprias para indústrias cerâmicas que usam processos mecânicos, automatizados. Por exemplo: para as indústrias de azulejos, cuja massa depois de misturada em tambores com pedras, moinhos de bolas, são secadas automaticamente em secadores por aspersão, e, com a umidade certa já caem numa prensa, com 8% de umidade, mais ou menos, saindo o azulejo pronto, seguindo automaticamente no processo por esteiras. Em indústrias de pratos, faiança, a massa é secada de forma diferente, em filtros prensas e depois em marombas à vácuo, ficam na umidade certa pra serem torneados automaticamente. Já as massas líquidas, barbotinas ( muitas pessoas chamam de barbotinas para a massa líquida que se usa para juntar dois pedaços de cerâmica, mas a barbotina mesmo tem que conter silicato de sódio para ficar naquele estado gel), são preparadas para serem usadas em moldes de gesso. No nosso caso, precisamos de uma massa que seja boa para ser modelada, processo manual: rolinhos, placas e modelado livre, etc. Estas massas precisam de uma boa auto sustentação. Quer dizer, que não se modelem pelo seu próprio peso, caindo sobre si mesma. Normalmente estas massas industriais não tem essa qualidade artesanal. Uma boa argila vermelha, com boa liga resolve o problema. Assim, depois de conseguir uma argila de qualidade alí em Tijucas do Sul, fui atrás de uma argila vermelha, até porque artesanato manual feito com argila branca não tem muita beleza, eu acho, fica pálida e necessita uma pintura. Não é como a terracota que tem uma variedade de tons, todos bonitosl Como Tjucas do Sul tem local de extração de areia ( na verdade fica na divisa do Município, com Mandirituba), a argila é um sub-produto que pode ou não ser usado. Normalmente é vendido para olarias. Já no local que fui o dono do areal tem uma cerâmica que foi do seu avô e agora está construindo uma nova fábrica, toda em moldes mais atualizados para esse tipo de indústria. O forno é revestido com fibra cerâmica e é ele que se desloca sobre a pilha de tijolos que serão queimados. Depois da queima o forno volta para o lugar anterior onde já está pronta nova pilha de tijolos, 30.000 por vêz. Vai prá frente e prá trás, queimando lá e cá. A fornalha se desloca com o forno. É muito legal, está longe da nossa antiga olaria manual. Segundo o proprietário, está difícil arranjar pessoas que ainda queiram trabalhar com a velha mão de obra oleira. Ótimo! A fibra cerâmica diminuiu o tempo de queima em 70% e ainda as pessoas que vão retirar os tijolos que já vai direto para o despacho em caminhões, nao sofrem de insalubridade (devido ao choque térmico que existia nos fornos quentes, antes desse processo, já que os tijolos secam rapidamente, pois o forno mesmo já não está mais ali. Para se aumentar a produção é só construir mais um forno com toda a parafernálida de canais de saída de ar, indireta, para as chaminés. Sem falar que o ar quente ainda é usado para secagem de tijolos, ou telhas.
O local onde está sendo ministrado o curso foi organizado pela secretária de Turismo , Jane. Está sendo construído um local próprio para artesanado que dará um impulso no trabalho das pessoas interessadas. Semana que vem tem a segunda parte, com a queima das peças. Este forno que construí, foi o trigésimo quarto da série.....Agora estou anotando o número em cada um deles. Todos tem funcionado bem.....