Obtive vermelhos mais escuros, mais claros. Gosto quando aparece um pouco do verde, quando não totalmente vermelho.
Tenho a mania de fazer vidrados escorridos e fui treinando o gestual ao derramar a solução de vidrado na peça. É rápido, no entanto, precisa um controle da situação, mas encaixa-se com o meu modo de ser= trabalho em movimento! Sincronização, controle do gesto!
Queimo, normalmente, a 1263 oC e faço a redução no final da subida e depois na descida da temperatura. O resultado positivo desse gráfico possibilitou-me repetir a experiência inúmeras vezes. A intensidade da redução é que me permite que a peça seja totalmente vermelha, ou que apareçam verdes mesclados, que é o meu gosto.
Esta foto de mata nativa, primária, da Mata Atlântica, tive o prazer de caminhar nela, semana passada, preservada à unhas e dentes.
Realmente, quase que não dá para acreditar, a insanidade humana, devastando de forma tão cega, para um desenvolvimento à qualquer preço, é uma loucura inexplicável. Como podemos aceitar que se desmate sem qualquer dor de consciência a nossa Mata Atlântica, essa imponente vegetação, considerada como uma das maiores biodiversidades do Planeta? Somente restou menos de 8%!
O Planeta Terra, sem sua vegetação, sem sua Biodiversidade é um ambiente estéril, sem graça, artificial, sem sentido. São bilhões de anos de evolução detonados para satisfazer o acúmulo de bem materiais para poucos.
Essa árvore é um ceboleiro, linda à emoção!