sábado, 30 de outubro de 2010

TIBAGI/AMPLIANDO O CONHECIMENTO






Para terminar esta semana nova de curso em Tibagi, começamos a trabalhar com queima de vidrado.É um início. O forno mais barato possível para chegar a 1000 graus centígrados é o de latão, com fibra, usado para queima de raku.Como uma associação chamada Guacecília (nome tirado do ninho de cerâmica feito por vespas) está se consolidando, o dinheiro para comprar qualquer material ou equipamento é raso, quase nulo e fica difícil o rateio. Mas encontrei um forno praticamente novo aqui em Curitiba, por preço de pechincha, e levei de carro. Vieram de quebra duas placas/prateleiras e os suportes improvisamos com tijolo comum mesmo, cortados no tamanho desejado. Levei dois tubos de maçarico que comprei, somente os corpos, com o formato correto do tubo de Venturi. Montamos com bico de gás, cabos e registros e por menos de 100 reais o resultado estava pronto. Funcionou muito bem, para atingir 1000 graus em 50 minutos. Comprei alguns cones pirométricos e levei meu controlador digital para acompanhar a queima. Resultado: excelente. Todavia, não é bem assim.....Ensinar uma nova técnica, levar equipamentos e tentar treinar em três tardes, é muito arriscado. É uma atitude temerária que eu jogo confiando na equipe e porque não encontro outra alternativa. Este curso que eu ministro é patrocinado pelo SenarPR, todavia, é de Cerâmica Básica, não contempla aperfeiçoamente maior do que o simples início, com produção de massas, técnicas básicas, construção de forno para queima de biscoito. É um curso rápido e, para quem quem quer aprender e evoluir na cerâmica, é preciso mais.
Comecei com vidrados alcalinos, não tóxicos, até que a queima seja bem assimilada. O resultado? Achei bom! Quero continuar e, neste sentido , estamos elaborando um projeto e tentaremos encontrar apoio junto à iniciativa privada, para reforçar a compra de equipamentos e infraestrutura. Está sendo dada a continuidade....

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