O PARQUE DA CIÊNCIA, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, é um espaço sem comparações. Gigante, plano, cheio de edificações,um espaço a ser ocupado. O Museu de Ciência, o Planetário, a Escola de Cinema, o Curso de Agroecologia (com alunos que vêm da área rural e permanecem em intervalos de quinze dias, depois retornando à sua terra de origem onde implantam o que aprendem, fantástico, principalmente em se tratando de AGROECOLOGIA), todos estes setores alí funcionam e ocupam uma parte mínima desse espaço. O restante está à espera de uso, muito embora, já tenha sido muito movimentado, no passado. Uma dessas áreas está sendo ocupada pelo curso de cerâmica.
O Museu de Ciência é bem interessante e começamos a reproduzir "trilobitas"em cerâmica. Simples: tira-se o molde em gesso, aperta-se a massa cerâmica contra o molde, depois acabamento. Após a queima uma demão de engobe de argila colorida, escreve-se o nome o nome do animal, ou qualquer outra coisa, pois o engobe sai e aparece a coloração da massa cerâmica queimada, e está pronto o souvenir para ser repassado aos alunos da escola pública e privada que diariamente vêm visitar o museu. Este engobe, se for queimado novamente aparecerá definitivo incorporado à peça, mas pode-se passar com cola branca e depois impermeabilizar, para quem não possua forno para queima mais alta. No nosso caso dispomos de formo artesanal até 800 graus centígrados, à lenha.
Quando um aluno já tem conhecimento anterior de trabalhos manuais, artesanato, e é apresentado à cerâmica, no primeiro momento tem a adaptação, mas, em seguida, todo o conhecimento anterior e prática é incorporado e o resultado é muito bonito. Vejam, por exemplo, o engobe no desenho da placa e o entalhe dos pinheiros. A Silvana desenha e vende quadros, adaptou e passado este primeiro momento em que está transferindo para a cerâmica o seu conhecimento em pintura, firmará definitivamente o que deseja fazer em cerâmica. Mas o traço é firme, definido, o enquadramento perfeito, com a noção exata de ocupação dos espaços. Vejam a panela com engobe verde por fora, construída a partir de uma pelota de massa. Sempre presto muita atenção à alça das panelas, precisam ser práticas fáceis de serem manejadas com a panela quente.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
VIVÊNCIA PORANGABA 20/06/2012=RAKU
VIVÊNCIA PORANGABA - RAKU
ESTOU CONVIDANDO VOCÊ PARA UMA VIVÊNCIA/OFICINA DE RAKU, NO MEU ATELIÊ DE CERÂMICA, NO SÁBADO, DIA 30 DE JUNHO DE 2012.

COMO ACONTECE?Cada participante recebe 2 peças e decora com vidrado (com a devida orientação) que são levadas ao forno para duas queimas. Não é necessário conhecimento anterior.
CUSTO POR PESSOA: O valor individual é de R$ 120,00, a ser pago no dia da oficina.
CONFIRMAÇÃO: A presença deverá ser confirmada até dia 27 de JUNHO. O número máximo é de 12 pessoas. Quem quiser participar deverá inscrever-se pelo telefone 41.91452884 ou pelo e-mail= gpnarciso@hotmail.com . Nesta ocasião será fornecido um mapa de acesso.
ENDEREÇO: Estrada da Graciosa, 6609 – Bairro Campininha – Quatro Barras – PR
terça-feira, 5 de junho de 2012
SEMANA DO CERAMISTA/JOINVILLE




Mas a festa da Semana do Ceramista, de Joinville, foi um sucesso. Aconteceu no Centro Cultural Antarctica, com exposições e oficinas. A Casa da Cultura está sendo totalmente reformada para atender à comunidade com um espaço dentro de padrões de qualidade que todos merecem. Sou grato pela oportunidade que tive de conduzir essa rápida oficina.

sábado, 2 de junho de 2012
VALE DO SOL - MORRETES
Completei os 8 dias de curso com uma queima. Novamente a tranqüilidade do uso de eucalipto muito bem seco. Em 7 horas e meia a queima foi completada, nenhuma peça quebrada. Esse negócio de nenhuma peça quebrada é porque os alunos quase sempre são novos na cerâmica e muitas falhas de confecção acontecem. Como a queima tem que ser feita durante o intervalo do dia de aula, o prazo máximo é de um expediente, 8-9 horas. Não dá para prolongar mais a queima. Claro que sempre tomo precauções na massa que está sendo usada pelos alunos. Adiciono propositadamente chamote e areia para garantir melhor secagem, evitar deformação das peças na secagem e menor taxa de quebra na queima. Soube do resultado pelo telefone, pois no último dia fizemos a queima. Como o forno somente pode ser aberto no outro dia, deixei o forno lacrado e fui embora. Normalmente em dias de queima, fico atarefado controlando a lenha a todo o instante, verificando os respiros (tobera, abertura de saída de calor), controlando com uma "isca"(arame com uma peça na ponta mergulhado no forno =vez por outra puxo a isca e verifico em que estágio está a queima, como estão as peças, indiretamente). Desta feita, aproveitei os outros talentos dos participantes do curso. Assim, controlando calmamente a queima, alguns alunos mostraram outra vertente artística fluir. Com um violão de sete cordas, outro violão de seis, tambor e pandeiro, rolou um som durante a queima. Foi muito interessante. Até poesia declamada apareceu. Surpreendi-me com um dos alunos, normalmente muito quieto e introspectivo. Cantou, com uma voz afinadíssima e cadenciada, além de muito bonita, um velho sucesso do Taiguara. O Chiti(Maestro J.F.Chiti) fala em até fazer um churrasquinho durante a queima, aproveitando o braseiro dando sopa.
Sempre aprendo inesperadamente. Estava dando um acabamento rápido numa peça semi-úmida para colocar no forno, mas precisava desbastar bastante, aproveitei um ralador de verduras que estava à mão e mandei ver. Pôxa, ferramenta excelente que daqui prá frente usarei em acabamentos. Bem a peça estava úmida, enfornei assim mesmo, pois precisava, não dá nada quando a massa está preparada para isso.
Gosto da finalização do figurativo, com a superfície irregular, embora com bom acabamento, parece mais pele.
O Pico é o Marumbi, tardinha, com nuvens e névoas, quando voltava, depois do expediente....
A ave é o Suruquá, que estava comendo os frutos da Juçara, Palmito, Eutherpes edulis.
Sempre aprendo inesperadamente. Estava dando um acabamento rápido numa peça semi-úmida para colocar no forno, mas precisava desbastar bastante, aproveitei um ralador de verduras que estava à mão e mandei ver. Pôxa, ferramenta excelente que daqui prá frente usarei em acabamentos. Bem a peça estava úmida, enfornei assim mesmo, pois precisava, não dá nada quando a massa está preparada para isso.
Gosto da finalização do figurativo, com a superfície irregular, embora com bom acabamento, parece mais pele.
O Pico é o Marumbi, tardinha, com nuvens e névoas, quando voltava, depois do expediente....
A ave é o Suruquá, que estava comendo os frutos da Juçara, Palmito, Eutherpes edulis.
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