sexta-feira, 18 de maio de 2012
VALE DO SOL / Morretes-PR
Fui dar um curso no Vale do Sul, comunidade onde já estive anteriormente. Como moro no primeiro planalto do Paraná, desço a Serra do Mar, cedinho. Sempre o mesmo espetáculo matinal, sol batendo nas montanhas. Depois passo por Morretes. Tenho prestado atenção à cidade de Morretes. Cada vez a acho mais charmosa. Dentre as cidades do nosso litoral, já que Morretes tem sua ligação com a Baía de Paranaguá pelo Rio Nhundiaquara, é a que me parece mais alegre e cuidada pelo poder público municipal. NO início da colonização de Curitiba este rio era muito usado, pois economizava uma pernada subindo o Nhundiaquara até a cidade de Porto de Cima. Depois, no lombo de burro é que se continuava a subida até Curitiba. Morretes, além de Restaurantes e Pousadas tem uma vegetação luxuriante Tropical às margens do citado rio, que é de pedras e de águas transparentes.Sempre curto um banho no rio, quando volto no final do dia para minha casa. Nem me importo se a água está fria, faz parte.
Uma das vantagens
do clima quente, tropical é a produção de frutas. Aproveito para fazer verdadeiro tráfico de frutas, levo caquis, peras, pinhões e troco por Frutas do Conde, carambolas e bananas de várias qualidades.
Na Comunidade encontro sempre o clima amistoso e uma calma na produção de peças. Desta vez quis trabalhar com aperfeiçoamento daqueles que já tinham aprendido as técnicas básicas de cerâmica. Assim, rapidamente passaram os 4 dias. Numa comunidade a velocidade é outra, a dedicação, idem, por isso, minha atenção fica dobrada. Minha velocidade de trabalho normalmente é grande, gosto quando sou solicitado ao mesmo tempo por várias pessoas, vou transitando e desenvolvendo, mas aqui é diferente, preciso mais calma, baixar minha pressão de trabalho. Isso é bom prá mim, também.
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