Durante 5 anos ministrei cursos de cerâmica Básica, para a
área Rural, principalmente na Região Metropolitana do Paraná, seguindo a apostila
do Senar que eu escrevi. Treinei instrutores para repicarem o curso em todo o
Estado. Esta apostila é entregue a cada participante do curso, tudo patrocinado pelo Senar. Os
instrutores atuaram em todo o Estado do Paraná.
No ano passado, encontrei-me novamente com os instrutores para uma reciclagem e troca de informações sobre o que aconteceu durante os cursos, os problemas, acertos, o agradecimento pela oportunidade de dar o curso e o agradecimento das pessoas que fizeram o curso e aproveitaram para as suas vidas. Também por tratar-se de um curso que teve a oportunidade de ser seguido conforme a apostila, foi muito interessante, não é apenas um pequeno livro de Cerâmica Básica, ele também é um manual foi seguido à risca, implantado e os resultados colhidos, erros corrigidos, etc.
No ano passado, encontrei-me novamente com os instrutores para uma reciclagem e troca de informações sobre o que aconteceu durante os cursos, os problemas, acertos, o agradecimento pela oportunidade de dar o curso e o agradecimento das pessoas que fizeram o curso e aproveitaram para as suas vidas. Também por tratar-se de um curso que teve a oportunidade de ser seguido conforme a apostila, foi muito interessante, não é apenas um pequeno livro de Cerâmica Básica, ele também é um manual foi seguido à risca, implantado e os resultados colhidos, erros corrigidos, etc.
Foram construídos mais de 100 fornos destes que aparecem nas
fotos, em todo o Paraná. É um modelo que bolei baseado na minha experiência,
livros, principalmente usando o forno e corrigindo o que não estava certo.
Todavia, desde o princípio, o modelo funcionou. O esquema de suporte das peças,
internamente sofreu melhorias, inclusive com as opiniões dos instrutores, que
foram aperfeiçoando o modelo. Neste encontro de reciclagem, deixamos o assunto em
dia e fiquei feliz com os instrutores que estão levando o curso adiante.
São cursos de 64 horas, 8 dias. Não dá prá ensinar
a pescar somente, é preciso ajudar a vender o peixe. Talentos? Está cheio de
pessoas com muito talento, sem oportunidades, lutando pela sua sobrevivência
financeira. É necessário uma continuidade, não dá para abandonar uma comunidade após um curso, ou dois, ou três. É preciso mais, persistir dando apoio, até que as pessoas peguem o embalo, a velocidade.
As experiências do Parque da Serra da Capivara e do Ñadeva de Fó do Iguaçu, acredito serem modelo para muitas comunidades. O primeiro aproveitando o rico patrimônio arqueológico rupestre e usando-o na decoração da cerâmica e o segundo, na tríplice fronteira, contou com o apoio da Itaipu. Todos os dois foram apoiados e, principalmente, contaram com a ajuda deles próprios, lutando com garra e acreditando neles mesmos.
Foi uma rica experiência que vivi indo nessas comunidades, com as pessoas, procurando "barro"para fazer uma massa cerâmica, o carinho que recebi, o quanto aprendi ensinando, e, também, vivendo a realidade local.
Ainda acredito que é possível uma sociedade melhor, com a partilha humana dos recursos do planeta e respeito por todos.
Tem muitas cidades do Paraná com potencial para transformarem-se em centros de desenvolvimento de arte cerâmica. Tibagi, por exemplo, com sua rica história, como o Caminho do Peabiru, Arqueologia indígena (são encontradas grandes quantidades de artefatos indígenas), tropeiros, pinturas rupestres, o cânion do Guartelá, sua beleza cênica, tudo isso é mote suficiente. Antonina, Guaraqueçaba,....
As experiências do Parque da Serra da Capivara e do Ñadeva de Fó do Iguaçu, acredito serem modelo para muitas comunidades. O primeiro aproveitando o rico patrimônio arqueológico rupestre e usando-o na decoração da cerâmica e o segundo, na tríplice fronteira, contou com o apoio da Itaipu. Todos os dois foram apoiados e, principalmente, contaram com a ajuda deles próprios, lutando com garra e acreditando neles mesmos.
Foi uma rica experiência que vivi indo nessas comunidades, com as pessoas, procurando "barro"para fazer uma massa cerâmica, o carinho que recebi, o quanto aprendi ensinando, e, também, vivendo a realidade local.
Ainda acredito que é possível uma sociedade melhor, com a partilha humana dos recursos do planeta e respeito por todos.
Tem muitas cidades do Paraná com potencial para transformarem-se em centros de desenvolvimento de arte cerâmica. Tibagi, por exemplo, com sua rica história, como o Caminho do Peabiru, Arqueologia indígena (são encontradas grandes quantidades de artefatos indígenas), tropeiros, pinturas rupestres, o cânion do Guartelá, sua beleza cênica, tudo isso é mote suficiente. Antonina, Guaraqueçaba,....
Um comentário:
Olá, sou argentina, morando no Brasil, Bahia. Procurando como construir um forno cerâmico na internet ache seu blog.
Estou morando em uma ecovila, Piracanga. Lá em Argentina eu fazia alfareria e há um tempo que quero trazer isso para onde moro. Já somos varias pessoas com a intenção.
Não sei construir um forno, mas aqui temos pessoas habilidosas e bem despostas com as quais sei que conseguiremos o fazer.
Li aqui no blog que você escreveu um manual? Como poderia acessar ele?
Muito grata, com amor, Silvina.
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