segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

GRUPO MASSA = QUEIMA PORCELANA




Usei o meu forno à gás para a queima teste da porcelana, principalmente, e o grês. O ciclo de queima completamos em 4 horas, até 1263 graus centígrados. No final, um patamar de 15 minutos. O resultado foi excelente. Para testar, enfornamos, também, a massa de faiança que tínhamos preparado para 1150 graus centígrados, a qual fundiu totalmente, esparramando-se pela placa, liquefeita. Mas a massa de grês, até aquela feita com argila vermelha, resistiu muito bem, com efeito próprio. A peça da fotografia é a porcelana que para aparecer a translucidez acendi uma vela no lado oposto. Uma das definições da porcelana é sua translucidez em espessuras de até 4 mm. Para queimas com o forno à gás, é necessário controlar o ascenso de temperatura com uma média de 4 a 6 graus centígrados por minuto. Como o registro do gás é controlado manualmente, preciso registrar o que está acontecendo, para garantir que a curva esteja correta, dentro dos padrões estipulados. Vejam no quadro fotografado. Nem sempre a quantidade de gás significa aumento de temperatura. Às vezes temos a falsa a impressão de que é só liberar mais gás que a temperatura subirá. Não é assim! A entrada e a saída de gás devem estar perfeitamente calibradas. Existe uma relação que deve ser exata entre o orifício de entrada de gás, a saída (chaminé), a potência do maçarico e o volume interno do forno. Tudo está interligado. Somente com o registro do que está acontecendo é que conseguiremos controlar o perfeito funcionamento.
Completamos o estudo de massas e foi uma boa prática de fabricação de massas. Espero que tenha sido útil para todos.